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Diferenças entre Quiet Quitting e Great Resignation: como as empresas podem agir

   

Por Cassi Klebis

No mundo empresarial contemporâneo, duas tendências têm se destacado, impactando diretamente a dinâmica do mercado de trabalho: o "Quiet Quitting" e o "Great Resignation". Embora ambos estejam relacionados à insatisfação no ambiente de trabalho, são fenômenos distintos que demandam abordagens específicas por parte das empresas.

Quiet Quitting: a demissão silenciosa que pode passar despercebida

O "quiet quitting", traduzido como "demissão silenciosa", descreve um comportamento sutil por parte dos colaboradores que, ao invés de expressarem abertamente sua insatisfação, desvinculam-se gradualmente do emprego. Essa desconexão emocional pode ser percebida através de sinais como falta de engajamento, queda na produtividade, desinteresse em contribuir com ideias ou projetos, e até mesmo aumento nas ausências.

Uma das principais dificuldades associadas ao "quiet quitting" é a sua natureza não explícita, o que pode resultar na falta de detecção por parte das lideranças. Para lidar com essa situação, as empresas precisam estar atentas aos sinais mais sutis de insatisfação. Promover uma cultura de comunicação aberta e incentivar o feedback dos funcionários são estratégias essenciais. Além disso, é crucial criar um ambiente de trabalho saudável, onde os colaboradores sintam-se valorizados e enxerguem oportunidades claras de crescimento e desenvolvimento.

Great Resignation: uma mudança de paradigma no mercado de trabalho

Enquanto o "quiet quitting" representa uma desvinculação gradual e discreta, o "Great Resignation" é um fenômeno mais evidente. Este movimento está relacionado a uma onda de demissões voluntárias, onde os colaboradores deixam seus empregos de forma espontânea, buscando condições de trabalho mais satisfatórias.

O "Great Resignation" vai além de simples trocas de emprego; ele representa uma mudança de paradigma no mercado de trabalho. Os profissionais buscam ambientes mais gratificantes, valorização de suas habilidades e uma melhor conciliação entre vida pessoal e profissional. Motivos como insatisfação com as condições de trabalho, busca por maior flexibilidade e reavaliação das prioridades após a pandemia têm impulsionado esse fenômeno.

Implicações para as empresas e estratégias de ação

Ambos os fenômenos, "quiet quitting" e "Great Resignation", têm implicações significativas para as empresas. O primeiro exige uma atenção especial aos sinais sutis de insatisfação, enquanto o segundo demanda uma revisão profunda das estratégias de retenção de talentos e da cultura organizacional.

Para enfrentar esses desafios, as empresas devem investir em práticas que promovam o bem-estar dos colaboradores, oferecendo reconhecimento, oportunidades de desenvolvimento e um ambiente saudável. Além disso, a comunicação aberta e o feedback contínuo são ferramentas cruciais para identificar e resolver problemas antes que se tornem incontornáveis. Em um cenário em constante transformação, as organizações que conseguirem entender e adaptar-se a essas tendências estarão mais bem posicionadas para atrair, reter e desenvolver talentos em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico.

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Autora: Cassi Klebis é empresária e CEO da 3DK Consultoria e Comunicação, gestora, mentora e consultora em gestão empresarial, administrativa, financeira, estratégica, contratos, equipes, gerenciamento de conflitos, mapeamento de processos, elaboração de manuais de procedimentos, gestão de conflitos, planejamento, sistemas de gestão de Qualidade e instrutoria especializada. Auditora Interna de ISO 9001 e PBQP-H. Consultora e Instrutora do Sebrae-TO. Mentora e Coach profissional ISOR. Criadora e apresentadora do Podcast Empresas S/A Educação Empreendedora, veiculado na Rádio UFT FM e disponível no Spotify. Criadora do Método BE, escreveu o livro Os Portais do Autoconhecimento, lançado na Bienal do Livro de São Paulo. Saiba mais em www.3dk.com.br
Fonte, foto e imagem: 3DK Consultoria e Comunicação
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