Empresas que alinham valores à prática diária registram maior engajamento de equipes, inovação e sustentabilidade no negócio, afirma especialista
Um levantamento da Gallup aponta que equipes altamente engajadas são 21% mais lucrativas e 17% mais produtivas. Apesar disso, apenas 19% dos executivos acreditam que suas organizações têm a cultura certa, de acordo com estudo da Deloitte. Para Modesto, essa discrepância entre intenção e realidade decorre da ausência de liderança ativa na construção cultural das empresas. “A cultura é o reflexo do que a liderança pratica, estimula e tolera. Ela influencia desde o comportamento das equipes até as decisões estratégicas”, afirma Modesto.
Segundo ele, empresas que cultivam valores bem definidos e coerentes com a prática cotidiana criam ambientes mais favoráveis ao crescimento. Para o advogado, os colaboradores não se engajam com um discurso, mas sim com o exemplo. O especialista detalha três pilares fundamentais para consolidar uma cultura organizacional efetiva: clareza nos valores, liderança pelo exemplo e comunicação contínua. “Não adianta colocar os valores na parede se eles não estão no comportamento da liderança e na rotina da equipe”, observa.
Ele também defende que cultura forte não é exclusividade de grandes empresas. “Negócios de qualquer porte podem adotar práticas de gestão que fortaleçam o ambiente interno. O segredo está na intencionalidade”, afirma Samuel.
Além de influenciar o clima organizacional, uma cultura bem construída impulsiona a inovação. Modesto aponta que a liberdade para sugerir ideias, errar e aprender é essencial para o surgimento de soluções criativas. “Ambientes onde as pessoas se sentem seguras para contribuir se tornam mais dinâmicos e resilientes. Isso é vital para o crescimento contínuo”, destaca.
Casos de expansão bem-sucedida a partir de uma cultura sólida não são raros entre os mentorados do Grupo SM. Em uma das mentoras conduzidas por Modesto, uma empresa familiar do sertão pernambucano passou a integrar reuniões semanais com todos os colaboradores para reforçar valores como excelência, responsabilidade e aprendizado contínuo. O resultado foi um aumento de 28% na produtividade e redução de 40% no índice de rotatividade de funcionários em um ano.
O mentor defende que o processo de estruturação cultural começa com o mapeamento de crenças e práticas já existentes no negócio, seguido da definição clara de valores e da inclusão desses princípios em treinamentos, rituais internos e planos de desenvolvimento. “A cultura precisa ser ensinada, vivida e reforçada. Ela é a espinha dorsal da empresa”, resume.
Para 2025, Modesto aposta que empresas com culturas bem desenhadas terão mais vantagem competitiva frente à instabilidade econômica e às mudanças de mercado. “Não se trata apenas de performance, mas de continuidade. Quem sabe quem é, sabe também onde quer chegar e leva sua equipe junto nessa jornada”, conclui.
Sobre Samuel Modesto
Samuel Modesto é contador formado pela Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE) e especialista tributário pela Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN-CE). Além disso, possui formação como treinador comportamental e corporativo pelo Instituto Kaecher. Com ampla experiência no mercado, atua como treinador e mentor de empresários, palestrante e é autor do livro “Além dos Números”, onde compartilha insights sobre gestão estratégica e desenvolvimento empresarial.
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Fonte e foto: Carolina Lara
Imagem de Freepik
Cultura organizacional bem definida é trunfo para o crescimento de PMEs
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