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Excesso de informação sob controle


Novas ferramentas de análise são apontadas como saída para conter o astronômico volume de dados gerados diariamente

O volume de informação produzida a cada dois dias atualmente é equivalente a tudo que o homem já produziu até 2003, afirmou o CEO da Google, Eric Scimidt. Além dos bytes que povoam o mundo digital, o crescente volume de documentos físicos arquivados nos galpões das empresas especializadas do setor de guarda e gerenciamento não para de crescer. Apenas no Estado de São Paulo, que responde por 30% do mercado brasileiro, existem 75 bilhões de documentos, quantidade suficiente para dar 25 viagens de ida e volta para à Lua.

De acordo com o presidente Keepers Brasil e da Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Documentos (ABGD), Eduardo Gutierrez, as corporações geram um volume gigantesco de dados, mas sem valor estratégico por não serem compilados de uma forma inteligente. “A questão é o que fazer com essa informação”, aponta Gutierrez.

A solução encontrada pela Keepers, especializada na gestão documental, em conjunto com a gestão física de dados foi se voltar para a atividade analítica e investir em ferramentas de tecnologia como o Big Data (disciplina que permite analisar grandes volumes de dados, transformando-os em informações úteis) e Cloud Computing (computação em nuvens). Parte do trabalho consiste em cruzar os dados armazenados na base da própria operadora com informações públicas do mercado e gerar um estudo com gráficos sobre tendência específica para cada empresa atendida. Esses relatórios ficam disponibilizados em nuvem, onde o cliente pode acessar 24h por dia.

“Já que reunimos uma enorme quantidade de informação, nada mais natural do que oferecer análises de melhoria de desempenho comercial com base em dados concretos, apurados na base do cliente e demais instituições públicas e privadas, para que tenha vantagem competitiva, como ter uma política de preços mais agressiva, orientar promoções, distribuir melhor a rede com base nas regiões mais lucrativas. Assim, consigo traçar uma tendência futura para a companhia atendida errar o mínimo possível nas suas decisões”, explica Gutierrez.

Na Keepers Brasil, a atividade analítica foi responsável pela contratação de 200 funcionários apenas esse ano e um crescimento que caminha para os 30% em 2013. A empresa investiu R$ 2 milhões somente no desenvolvimento de tecnologias e ferramentas de Business Inteligence (BI) para conseguir compilar as informações rapidamente e gerar conteúdo para os clientes atendidos - seguradoras, varejistas, bancos e financeiras, por exemplo.

A companhia ainda investiu em Data Centers, servidores para hospedagem de dados e imagens. “Adquirimosstorages para grandes volumes, máquinas específicas para guardar grandes volumes de informação e imagens, com capacidade inicial de 10 petabytes. Também investimos no desenvolvimento de softwares para análises”, informa Gutierrez.

O Brasil, porém, esquece o ambientalmente correto e não abre mão do papel. Segundo a ABGD, 90% dos papéis nunca serão requisitados – mas ai de quem não os tiver. “Se precisar de documento para uma ação, auditoria ou fiscalização, ele tem de ser o original", lembra o presidente da Keepers Brasil.

Sobre a Keepers Brasil

Fundada em 1.990 e estruturada como Business Record Storage and Management, a KEEPERS BRASIL é um provedor de soluções e serviços na área de arquivos empresariais, gerenciamento e armazenagem de documentos, fitas de computador, plantas, desenhos, microfilmes e microfichas. A linha de serviços inclui, entre outros, processos de digitalização de documentos com acesso às imagens via internet e BPO (Business Process Outsourcing). A empresa possui mais de 30.000 m² de área total, com estrutura para arquivar milhares de caixas e documentos.

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Fonte: CNC | Consultoria Nacional de Comunicação
Foto: CNC | Consultoria Nacional de Comunicação
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