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Proteger para não se arrepender

 

Por Valdomiro Soares

Dados recentes apontam que 107,9 milhões de brasileiros têm acesso à internet, ou seja, 61% da população com mais de 10 anos de idade se enquadra nesse grupo. E a internet é tão parte da nossa vida, que, cada dia mais, resolvemos as coisas com um simples toque na tela do celular. O mundo está na palma das nossas mãos.

Não precisamos mais sair de casa para acharmos um produto de nossa preferência, por exemplo. No primeiro semestre deste ano, segundo o relatório Webshoppers 36, o e-commerce no Brasil faturou R$ 21 bilhões, registrando um crescimento de 7,5% comparado ao mesmo período no ano passado. Já número de pedidos passou de 48,5 milhões para 50,3 milhões e o tíquete médio saltou de R$ 403 para R$ 418. Ou seja, os brasileiros estão procurando – e comprando – suas marcas na web.

Isso representa que as empresas precisam estar cada dia mais atentas ao monitoramento de suas marcas, tirando proveito desse boom tecnológico, mas defendendo seu bem mais importante, que é a reputação conquistada ao longo dos anos.

Nessa era touch screen qualquer bem ou serviço pode ser veiculado na internet por meio de sites, páginas promocionais, comunidades online e blogs. A internet é um instrumento poderoso, que pode alavancar uma empresa, como, também, pode acabar com ela. Por isso, a marca precisa estar forte e resguardada de qualquer perigo, uma vez que mesmo que a empresa não tenha comércio eletrônico, ou que seu website seja institucional, ela pode estar sujeita a riscos. Um simples copiar e colar de uma logomarca por terceiros pode causar prejuízo à imagem dos negócios, veiculando informações errôneas, enganosas ou injustas sobre a empresa.

E para evitar que isso ocorra, as empresas precisam buscar proteção. É necessário que elas tenham um gerenciamento protecional da marca para manter o controle sobre o que acontece na rede. Por mais difícil e complicado que isso possa parecer. Para o registro físico da marca, é preciso buscar o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Já para o registro virtual, é preciso um registro de domínio da marca virtual.

Proteger a marca no ambiente digital é proteger o próprio negócio e a sua idoneidade. Faturar é bom, mas a que preço? Mais do que apenas investir no marketing e colocar a marca na internet, os empresários precisam ter a consciência que é imprescindível gerenciar a reputação de sua marca. Pois, uma vez perdida, dificilmente, ela será opção de compra novamente para quem está do outro lado da tela.

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Autor: Valdomiro Soares - Presidente do Grupo Marpa – Marcas, Patentes & Gestão Tributária
Fonte e foto: Camejo Soluções em Comunicação
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