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PMEs instalam comitês estratégicos na busca por modelo de governança inovador


Aquecimento do mercado e expansão das empresas levam gestores a aderirem a governança corporativa; Novos modelos redefinem a participação dos colaboradores e transformam o papel dos gestores nas organizações

De acordo com estudo recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a prática de governança evoluiu de forma significativa no Brasil entre 2003 e 2009 com maior conhecimento e aderência às melhores práticas. A mudança na conduta de gestão das empresas é traduzida em números: de acordo com pesquisa Deloitte de 2010, 27% das empresas que mais crescem no país consideraram aumentar o nível de governança corporativa nos últimos três anos e a previsão é que essa taxa suba para 53% em cinco anos. Nesse contexto, o processo de governança corporativa também vive momento de mudança com a adoção de modelos mais horizontais e inovadores.

A governança corporativa está relacionada à gestão de uma organização e à relação com acionistas e também com clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, dentre outros. Uma das tendências mais atuais entre os modelos de governança corporativa, consolidada através da experiência de modelos participativos em países asiáticos e europeus, é a de organização de comitês estratégicos – que vêm sendo adotada inclusive por pequenas empresas que já possuem uma rotina de trabalho pouco burocratizada.

Governança Corporativa na Tecnologia da informação

Depois de apresentar taxa de expansão de 60% nos últimos três anos, aproveitando a aceleração do mercado de TI, a TWT Info, desenvolvedora nacional de sistemas de TI para gestão na área de serviços, deu início ao processo de instalação de governança corporativa na empresa com a organização do primeiro comitê, que reunirá representantes de cada departamento da empresa para alinhamento de ações e expectativas. Segundo diretor operacional e responsável pela condução do processo, Jacob Van Den Berg, o aquecimento do mercado de TI e o consequente aumento da competitividade entre empresas são levados em conta para adoção do processo. “O mercado está muito competitivo e saturado. Dessa forma, não podemos perder o foco e a governança atua para que não percamos a direção. É preciso avaliar continuamente se a estratégia está no caminho certo”, afirma.

Entre os fatores fundamentais para instalação do processo estão a participação de todas as áreas, o suporte da direção e a produção de uma documentação que detalhe todos os números da empresa para acompanhar o desempenho ao longo do processo. Segundo o diretor da Platão Inovação e Sistemas, empresa mineira desenvolvedora de sistemas para serviços, Luis Guilherme Resende, que adotou recentemente um comitê de gestão, periodicidade e liberdade de participação são essenciais. Na Platão, os colaboradores se reúnem semanalmente para discutir temas estratégicos, todos possuem direito a voto e o diretor participa apenas quinzenalmente. “A ideia é que o diretor não impeça os colaboradores de se expressarem e participarem verdadeiramente nos processos de tomada de decisão. O diretor mantém apenas o direito a veto, sobretudo, para investimentos financeiros”, esclarece Resende.

Consultoria externa

Dentre os planejamentos para aprimoramento do comitê de gestão da Platão está a inclusão futura de consultores externos à empresa para garantir que as ações durem independente dos fundadores ou diretores. O objetivo é que a organização se torne cada vez mais autogestora e perene. A visão é compartilhada pela Opus Software, empresa de tecnologia da informação com 25 anos de atuação no mercado nacional que tem buscado ajustar suas práticas de governança contando com ajuda externa para isso.

A empresa já mantém uma rotina de reuniões regulares para compartilhamento de informações entre os colaboradores e alinhamento, mas, neste ano, passou a contar com o trabalho de um coaching, cujo trabalho auxilia na tomada de decisões. Nesse caso, segundo o CEO da Opus, Francisco Barguil, o papel do coaching é apoiar na análise de fatores críticos e acompanhar os diferentes aspectos da evolução da empresa. “Trata-se de um profissional com ampla experiência no mercado, inclusive com histórico de participação em conselhos de governança de grandes organizações. Com esse know how ele nos ajuda a estudar melhor a empresa”, afirma.

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Fonte: Assessoria de Imprensa - Tinno Comunicação
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