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Pesquisa revela as diferenças entre gestores chineses e ocidentais


Estudo realizado pela Hogan Assessments mostra algumas das principais características de gestores orientais, comparadas a seus pares ocidentais

Tem sido frequente a estimativa de que nas próximas três décadas a economia chinesa deve superar os Estados Unidos, tornando-se a mais importante do mundo. Neste contexto, multinacionais de todos os países têm se instalado na China, e as corporações do país estão se expandindo para além de suas fronteiras. Neste cenário internacionalizado, executivos de países ocidentais, inclusive brasileiros, com subordinados chineses – ou respondendo para um gestor chinês– é uma situação que tem se tornado constante.

Uma pesquisa realizada em quatro países –China, Estados Unidos, Alemanha e Austrália– e conduzida pela Hogan Assessments, revelou as diferenças entre gestores chineses e ocidentais. Os pesquisadores aplicaram testes em 992 gestores chineses, e comparou os resultados com mesmos testes realizados com gestores daqueles países ocidentais.

“As conclusões deste estudo são surpreendentes, porque quebram alguns paradigmas e preconceitos que nós temos em relação ao estilo de gestão dos orientais em geral, e do chinês, em particular”, afirma Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH, distribuidor nacional dos testes Hogan no Brasil. “Ainda que hoje as organizações multinacionais estabeleçam uma estratégia única para funcionários de diferentes nacionalidades, este é um modelo fadado a falhar no futuro, com a inserção cada vez maior dos países orientais nos negócios ocidentais”, destaca.

Resultados

Os testes foram feitos com as ferramentas desenvolvidas pelo psicólogo Robert Hogan, fundador da Hogan Assessments, e pioneiro no desenvolvimento de uma metodologia de avaliação da personalidade, valores e motivações comportamentos, específica para o mundo corporativo, sem adaptações de teorias da Psicologia Clínica. Veja as principais conclusões:

- Quanto à personalidade: Os líderes chineses são mais participativos em seu processo decisório e dão mais apoio aos esforços de suas equipes do que os gestores ocidentais;

- Quanto a comportamentos em momentos de estresse ou crise: Os chineses tendem a apresentar quatro características mais destacadas em relação a seus pares ocidentais: podem apresentar mais oscilações de humor e entusiasmo com pessoas e projetos (Temperamental), podem se alienar e se isolar dos outros, indiferentes a suas expectativas (Reservado), podem parecer prepotentes e intimidadores (Arrogante) ou ainda, podem se mostrar cordatos e bajuladores de seus superiores (Obsequiosos).

- Quanto às motivações e valores pessoais: Os chineses demonstraram ter um alto nível de altruísmo, indicando que se importam com o bem estar coletivo e que acreditam que o trabalho individual contribui para uma iniciativa maior. Além disso, os testes indicaram que os gestores orientais se preocupam com os aspectos estéticos -aparência pessoal, limpeza e organização do ambiente físico em que trabalham e sua reputação- refletem no seu status dentro da organização.

Conclusões

“A máxima dos profissionais de recrutamento e seleção – colocar a pessoa certa no lugar certo – muitas vezes se prende aos aspectos técnicos ou funcionais de um cargo, esquecendo-se àqueles de natureza psicológica ou cultural. Este último elemento, muitas vezes, se baseia em intuições, preconceitos, avaliações superficiais ou ‘achismos’ que não traduzem as diferenças reais entre as pessoas e sua compatibilidade à equipe ou à cultura organizacional na qual o candidato será inserido” – avalia Roberto.

O estudo mais aprofundado e com bases científicas permite uma adaptação mais fácil e rápida da pessoa certa no lugar certo. Quando se trata do nível de gestão, estes cuidados são ainda mais críticos pelo efeito multiplicador – positivo ou negativo – que os gerentes podem ter em suas equipes.

Testes

A equipe de pesquisadores obteve os resultados a partir da aplicação de três questionários, conhecidos como inventários. Saiba mais:

Personalidade: O Inventário Hogan de Personalidade tem a capacidade, comprovada cientificamente, de predizer o comportamento profissional. Por meio de sete escalas, o documento identifica o “lado luz” da personalidade — e avalia os seguintes traços: ajustamento, ambição, sociabilidade, sensibilidade interpessoal, prudência, inquisição e abordagem à aprendizagem. O nível apresentado em cada traço e suas combinações permite a seleção da pessoa certa no lugar certo, o apoio para o desenvolvimento de indivíduos pela ampliação de seu autoconhecimento e orientação em transições de carreira.

Desafios: O Inventário Hogan de Desafios, que também ficou conhecido como “Fatores de Descarrilamento de Carreira”, avalia as 11 tendências de comportamento que emergem sob estresse e podem afetar os relacionamentos no trabalho, prejudicar a produtividade, ou limitar o potencial geral de carreira.

De acordo com Hogan, as 11 tendências que podem tirar um profissional da pista do sucesso são: exibir um comportamento muito “temperamental”, com altos e baixos emocionais; ser cético em excesso; ter cautela em demasia; manter um comportamento muito reservado no ambiente de trabalho; demonstrar uma passividade resistente; ser arrogante; demonstrar ser ardiloso; ser melodramático; ou ser muito imaginativo, perfeccionista ou obsequioso demais.

Motivos, Valores e Preferências: O Inventário de Motivos, Valores e Preferências mapeia os dez valores centrais e os motivadores da pessoa avaliada, como crenças e seus objetivos de vida; suas preferências no que tange ao trabalho e o que, para o profissional avaliado, significa ter um bom trabalho; suas aversões, que refletem atitudes que não são apreciadas e podem ser consideradas motivos de estresse e finalmente, quais os tipos de pessoas que este indivíduo prefere ter como colegas de trabalho e amigos.

Sobre a Ateliê RH
Fundada em 2002, a Ateliê RH é uma consultoria especializada em desenvolvimento humano e organizacional, e distribuidora nacional dos 3 inventários baseados na metodologia Hogan, desenvolvida pelo psicólogo americano Robert Hogan. A empresa, que tem à frente o executivo Roberto Affonso Santos, profissional com 30 anos de experiência em RH– que vem realizando trabalhos de coaching, assessment centers, desenvolvimento de equipes e lideranças, e apoio à gestão estratégica de RH em organizações no Brasil e no Exterior, como Johnson & Johnson, PepsiCo, Avon, Citibank, Dupont, Bunge, Rede Globo, SABB (Coca-Cola), Novo Nordisk, C&A, Basf, Sara Lee, Lanxess, Empresas Randon, entre outros.

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Fonte: Assessoria de Imprensa www.intelligenzia.com.br

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