O “boom” da internet ocorrido na década de 90 trouxe às empresas um novo horizonte para capacitar os seus profissionais. O CBT (Computer Based Learning), tipo de treinamento eletrônico distribuído em CD’s, evoluía para o modelo WBT (Web Based Learning), e a internet passava a ser um poderoso canal de transmissão de conhecimento.
Os anos passaram, o mercado evoluiu e os sistemas de gestão de aprendizagem, conhecidos pela sigla LMS (Learning Management System), proporcionavam não só a transmissão de conhecimento por meio da tecnologia, mas também a oportunidade dos gestores de treinamento das organizações medirem o desempenho, assiduidade e até a satisfação dos profissionais matriculados nas suas iniciativas de treinamento online.
Estava começando a se consolidar a cultura do e-learning nas organizações brasileiras, que passaram a enxergar nessa tecnologia uma forma muito eficaz de obter economia com deslocamento, contratação de profissionais e viabilização de espaço físico adequado para a realização de treinamentos presenciais. Enxergar o e-learning, unicamente como uma saída para economizar recursos financeiros dedicados a treinamento pode ser uma “armadilha” perigosa para as organizações.
O antídoto para esse e outros tipos de riscos que podem colocar à prova o sucesso de um projeto de educação corporativa, cujo o e-learning é um dos pilares, passa pela escolha de um parceiro capaz não só de atuar como um fornecedor de conteúdo digital, mas também como parte de uma engrenagem capaz de prover soluções inovadoras que contemplem tanto os treinamentos presenciais, quanto as iniciativas de treinamento online, mantendo o interesse e a motivação dos alunos e contribuindo estrategicamente para o crescimento da organização.
A SOU, empresa focada em serviços de educação corporativa para o desenvolvimento de pessoas, tem como uma das suas principais missões, apoiar as organizações no sucesso de seus projetos de educação corporativa. Pensando em fatores críticos de sucesso de um projeto desta natureza, é razoável pensar em três pilares: qualidade dos treinamentos, engajamento e motivação dos participantes e alinhamento com a estratégia das organizações.
A qualidade de um treinamento online exige, entre outros aspectos, uma definição cuidadosa e assertiva do conteúdo e a expertise de um designer educacional, profissional dedicado a propor estratégicas didáticas, pedagógicas e motivacionais atreladas ao público-alvo, ao contexto da organização e ao tema a ser tratado no curso.
É importante ressaltar que esse profissional é especialista em educação e estratégias pedagógicas voltadas para internet e não ao tema do curso. Portanto, é fundamental que o trabalho entre a consultoria, representada por um designer educacional nessa etapa do projeto, e a empresa que está demandando o conteúdo, seja feito a quatro mãos, pois é a empresa quem deve fornecer um conteúdo que, muitas vezes, não está estruturado e nem escrito de maneira explícita em algum tipo de mídia.
A motivação dos participantes também é um ponto crítico de sucesso em uma iniciativa de e-learning, e até mesmo em um contexto mais amplo, se pensarmos em um portal de aprendizagem que contempla outras mídias, além dos treinamentos online. A própria natureza da andragogia (ensino de adultos), defende que os adultos só se dedicam a um estudo caso se sintam suficientemente motivados e engajados. Estratégias de engajamento como games, metáforas, e treinamentos que se encaixem às necessidades de tempo, infraestrutura e a rotina dos profissionais são fundamentais, porém, é preciso que sejam utilizadas de maneira sutil e cuidadosa.
O alinhamento com a estratégia da organização é outro aspecto fundamental. É primordial que as empresas estejam atentas aos seus objetivos organizacionais, pois essa preocupação impacta em toda a estratégia de um projeto de e-learning, desde a definição dos conteúdos, estratégias de comunicação e principalmente na mensuração de resultados.
Em linhas gerais, as organizações que pretendem iniciar um projeto de e-learning devem fazer uma análise de cenário cuidadosa, além de consultar referências e cases de sucesso para encontrarem um modelo que se encaixe às suas necessidades.
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Autor: Felipe Cabral é graduado em tecnologia em processamento de dados, especialista em gestão estratégia do conhecimento e da inovação e coordenador de projetos da SOU Educação Corporativa.
Fonte: InformaMídia Comunicação - www.informamidia.com.br
Fatores críticos de sucesso de um projeto de e-learning
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