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Startup tem meta de faturar R$30 milhões com a criação de softwares

Na foto: André Regazzo e Alan Araya, sócios da Regazzo

Regazzo, que nasceu no final dos anos 1990 oferecendo soluções para a indústria automobilística em expansão, diversifica ramos de atuação e muda gestão. Desenvolvedora supera crise, fatura R$ 6 milhões e calcula crescer cinco vezes mais

Você já pensou em conseguir triplicar seu faturamento em três anos? Em tempos de conjuntura conturbada parece pouco provável. Mas foi isso que uma empresa de tecnologia da informação (TI) de Curitiba, a Regazzo, alcançou. E, agora, a meta é ainda mais ousada: quintuplicar os resultados, nos três anos que vêm pela frente. Além disso, estão nos planos de 2022 implantar um novo modelo de gestão e liderança, com nova gestão, horizontalidade hierárquica e consolidação da bem-sucedida rotina de trabalho remoto das equipes.

As receitas em 2021 chegaram a R$ 6 milhões. Até 2025, devem chegar a R$ 30 milhões. Quem ouve os sócios da empresa, André Regazzo e Alan Araya, contabilizando os resultados e traçando prognósticos pode não ter ideia das dificuldades recentes que os dois enfrentaram. Mas ambos sabem bem. E não se furtam em relembrar os momentos de agrura, desde que tudo começou em uma garagem. Emocionados, transformaram os desafios em história de superação.

André e Alan contam que, há sete anos, os projetos haviam minguado. Profissionais tiveram que ser dispensados. “Decisão dura, que afeta famílias”, pontua André. A equipe de 20 profissionais passou a se resumir, por um tempo, a apenas quatro pessoas – sendo duas delas os próprios sócios.

A Regazzo foi criada em 1998, fornecendo soluções em TI para a indústria automobilística. Àquela altura – segunda metade dos anos 1990 –, o parque fabril do setor se expandia no País, com a chegada de montadoras europeias. A empresa curitibana, que nasceu como um negócio de garagem, virou referência em TI para a cadeia produtiva do setor automobilístico. Parte considerável dos carros que rodam no Brasil, e mesmo em outras regiões do mundo, fabricados aqui, foram montados com auxílio do software da Regazzo.

Quando, no final da segunda década dos anos 2000, vieram as dificuldades internas, a Regazzo já iniciara um movimento de diversificação de seus produtos e serviços. Ou seja, voltava-se a outras atividades econômicas para além da indústria automobilística. Mas foi de 2019 para cá que esse processo se intensificou, conforme relatam os empresários.

Em 2020, quando eclodiu a pandemia da Covid-19, a empresa paranaense já havia deixado para trás a fase mais aguda de sua crise interna. E como o setor de TI foi impulsionado pela digitalização das atividades, decorrente do isolamento imposto pela pandemia (só em 2021, o crescimento dessa atividade foi de 25%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), a Regazzo enfim retomou a trajetória de expansão.

Os sócios citam, entre as empreitadas dessa fase de retomada, o desenvolvimento de uma solução para uma grande indústria do segmento de papel e celulose como uma das iniciativas mais emblemáticas. Essa indústria viu, durante a pandemia, sua produção de embalagens acelerar. Precisava, assim, de uma inspeção de qualidade e de outros procedimentos cotidianos mais eficazes. Encontrou na empresa de TI curitibana uma parceria capaz de atender às suas necessidades.

“Desenvolvemos uma solução que digitalizou todo o processo de inspeção de qualidade, o ‘checklist’. A solução inclui um aplicativo móvel, que grava, agrega fotos, conta com funcionalidades que enriquecem o processo de inspeção. Hoje, está sendo implantada em nove plantas dessa indústria”, explica Alan.

O sócio complementa: “A Regazzo vinha num crescimento anterior à pandemia. Mas essa nova solução tem a ver especificamente com o incremento durante esse período. Porque, com o isolamento social e atividades remotas, aumentaram as entregas, e com isso também a demanda por embalagens para os produtos. Hoje, na linha de produção dessa indústria, temos em torno de 400 pessoas utilizando nosso sistema, todo os dias”.

Além de atender empresas industriais, a Regazzo hoje conta com soluções direcionadas a negócios do setor financeiro, educacional e de logística, entre outros. Uma das atuações está concentrada na fabricação de softwares, em projetos que demandam até dois anos de desenvolvimento, para depois serem colocados no mercado, conforme sublinham André e Alan. Os dois explicam que compõe ainda o leque de serviços a gestão de TI de empresas (o chamado outsourcing) e trabalhos de consultoria em design thinking.

Neste início de 2022, a Regazzo se dedica, internamente, a consolidar o trabalho remoto de suas equipes e a implantar um novo conceito de gestão. “Estamos criando uma ‘camada gerencial’ – com gerentes comercial e operacional”, cita André, acrescentando ainda a opção por um modelo mais horizontalizado de hierarquia; de maior transparência e diálogo entre os colaboradores, a “empresa sem parede”. “É um ano [2022] de virada de chave”, confirma Alan.

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Sobre a Regazzo: http://regazzo.com.br/

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Fonte e Foto: Engenharia de Comunicação
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