Conheça os principais equívocos que impedem credores de enxergarem o verdadeiro potencial desses recebíveis em operações de crédito para PMEs
A antecipação de recebíveis, especialmente os provenientes das vendas realizadas por cartões de crédito é, atualmente, uma das operações mais eficazes para quem deseja oferecer crédito para o varejo. Este ativo fornece liquidez imediata e maior segurança aos credores que apoiam pequenas e médias empresas (PMEs). Apesar da sua relevância, a conversa sobre o uso dos recebíveis de cartões, especialmente pela indústria do fomento comercial, ainda é cercada por crenças equivocadas que, muitas vezes, afastam esses credores da possibilidade de aproveitarem plenamente este ativo financeiro em suas operações.
Quer seja pela desinformação sobre a viabilidade do processo ou pelo simples receio de lidar com a sua suposta complexidade, muitos desses mitos tornam-se verdade e, portanto, precisam ser revisados com urgência para alinhar as práticas do mercado à realidade dos fatos.
Adriano Joaquim, CEO da Cartular, destaca que há uma lacuna informacional importante sobre operações lastreadas por recebíveis de cartões por parte do mercado, especialmente de fomento comercial. “O que falta no mercado de recebíveis de cartões não é disponibilidade do ativo ou desinteresse por parte dos cedentes. O que falta é entendimento por parte dos credores sobre como este recebível pode ser utilizado para construir operações de crédito ou mesmo de fomento e o desconhecimento acerca das tecnologias disponíveis para acessá-lo e utilizá-lo em suas esteiras operacionais”, afirma.
1. Antecipação de recebíveis de cartões é burocrática e pouco eficiente
Essa percepção já não condiz com a realidade atual do mercado. Soluções digitais robustas e integradas com às registradoras somadas aos avanços regulatórios tornaram o processo ágil, transparente e totalmente automatizado. Hoje, qualquer CNPJ ativo que detenha autorização para opt-in, pode acessar informações e operar esses ativos sem necessidade de estruturas operacionais paralelas. Os credores podem contar com alta eficiência e absoluto controle sobre suas operações utilizando-se de Plataformas digitais que os conectem às registradoras e aos seus respectivos ERPs.
Na prática, operar com recebíveis de cartões não muda em nada o dia a dia operacional das empresas de fomento e pode trazer benefícios diretos para a gestão da carteira e ótimos retornos sobre o capital investido. O foco, portanto, deve estar na originação inteligente, precificação adequada e análise de performance.
2. Trabalhar com PMEs é arriscado para credores
É um mito persistente, mas os dados já mostram o contrário. Por exemplo, quando os recebíveis de cartões são usados como instrumento de garantia, cria-se uma relação previsível e segura para o credor. O fluxo de cartão é mensurável, monitorável, amparado por mecanismos jurídicos de cessão e compensação que podem ser exercidos imediatamente pelo credor em caso de inadimplência.
“O uso dos recebíveis de cartões como instrumento de garantia tem potencial de mitigar riscos ao assegurar uma fonte previsível e confiável de pagamento. A questão não é mais o risco em si, mas como o mercado pode disponibilizar produtos que possam ser utilizados por meio das soluções tecnológicas existentes e com inteligência de dados”, destaca.
3. As taxas para antecipação de recebíveis de cartões são muito baixas
Um dos erros mais comuns é acreditar que as taxas para antecipação de recebíveis de cartões são baixas. Na realidade, a monetização de direitos creditórios já existentes é, segundo o banco central, em média, de 2,86% a.m. para operações com vencimento em até 30 dias.
4. Os custos para operar com recebíveis de cartões são altos
Com a eliminação de intermediários e sem a necessidade de construção e manutenção de estruturas tecnológicas complexas por parte dos credores, os custos relacionados às operações desses recebíveis diminuíram significativamente nos últimos anos.
“A modernização do setor trouxe mais acessibilidade aos credores e redução de custos, permitindo que as operações se tornassem economicamente viáveis e alinhadas às demandas do mercado", ressalta Joaquim.
5. A antecipação dos recebíveis de cartões limita o crescimento das PMEs
Pelo contrário, uma parte significativa dos ativos registrados pelas adquirentes e subadquirentes nas registradoras em nome das PMEs são liquidados na data de vencimento sem que os detentores originais desses ativos os utilizem para fins de antecipação ou garantia em operações que poderiam ter impulsionado seu crescimento. Ao transformar vendas futuras em capital de giro imediato, os credores poderiam estimular a expansão dos negócios atendidos. Além disso, passariam a ter uma base de clientes mais ativa, sólida e fidelizada.
“Trabalhar de forma mais colaborativa e eficaz com as PMEs cria um mercado mais sólido e com possibilidades de expansão tanto para credores quanto para seus clientes. Esse ecossistema saudável é vantajoso para todos”, finaliza o CEO da Cartular.
Sobre a Cartular
A Cartular é a única infratech no mercado de recebíveis de cartões, que trabalha exclusivamente para atender credores. Nossa plataforma digital conecta sua empresa diretamente às registradoras autorizadas pelo Banco Central, garantindo, simultaneamente, conformidade legal, eficiência operacional, segurança e rastreabilidade em cada transação. Atendemos, desde 2021, a indústria do fomento comercial, instituições financeiras e bancárias e empresas não financeiras por meio de uma solução robusta e simples de operar. Saiba mais em: https://cartular.com.br/
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Fonte: Contatto Comunicação
5 mitos sobre operações com recebíveis de cartões que você precisa parar de acreditar
Reviewed by Empresas S/A
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